diários associados

Com diversidade de público, espetáculo "Chatô" se despede da capital

Na última sessão da peça em Brasília, espectadores exaltam Assis Chateaubriand e o teatro musical

O paraibano Rafael Meira do Nascimento, de 83 anos -  (crédito: Pedro Ibarra)
O paraibano Rafael Meira do Nascimento, de 83 anos - (crédito: Pedro Ibarra)

O legado de Chatô e os 100 anos dos Diários Associados foram exaltados pelo público brasiliense. Pessoas de contextos, idades e interesses diferentes sentaram juntas no auditório do Centro de Convenções Ulysses para última sessão da peça que narra a trajetória de um dos maiores nomes da mídia brasileira. A apresentação foi realizada na noite desta quarta (11/5).

O local já estava cheio antes do início do espetáculo. Os espectadores avam pela exposição sobre a figura midiática responsável por fundar o conglomerado de comunicação Diários Associados. Entre s do Correio, fãs de musical e curiosos a casa lotou com certa facilidade.

Para Francisco Carlos da Silva, do Correio Braziliense há mais de 10 anos, a primeira palavra associada a Assis Chateaubriand é cultura. "Ele teve uma trajetória inteira em prol da cultura, da arte, da televisão e do jornalismo também", afirma o servidor aposentado da Secretaria de Saúde de 64 anos.

O paraibano Rafael Meira do Nascimento, de 83 anos, se diz "orgulhoso" em ser de conterrâneo Assis Chateaubriand. "Ele foi um desbravador no rádio e na televisão. É uma figura que realmente faz parte da história do Brasil", declara. Nascimento ressalta, ainda, o papel de Chatô na quebra de preconceitos associados aos nordestinos: "Nós também temos pessoas de grande valor".

A economista aposentada Aidê Almeida é uma assídua frequentadora do Centro de Convenções. “Eu assisto tudo que entra em cartaz aqui, de teatro a shows”, conta a mulher que é fã de carteirinha de musical e que chamou atenção o elenco. “Vim por conta do Stepan Nercessian” complementa.

Porém, Aidê tem interesse na história. “Eu vivi muito do que vai ser contado na peça. Agora quero saber a ordem cronológica e como aconteceu”, afirma a aposentada. “Meu marido diz que devo ver coisas ruins do tanto que venho ao Centro de Convenções, mas tenho certeza que essa peça vai ser ótima” brinca.

*Estagiário sob a supervisão de Patrick Selvatti

JP
postado em 11/06/2025 20:26
x