O ativista brasiliense Thiago Ávila chegou ao Brasil na manhã desta sexta-feira (13/6) após ar três dias preso em Israel. Ele desembarcou no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo por volta das 05h30. Thiago Ávila fazia parte de uma missão humanitária que tentava levar suprimentos para Gaza de barco. A embarcação onde ele estava foi interceptada pelas Forças de Segurança de Israel na madrugada da última segunda-feira (9/5).
Segundo o Itamaraty, a interceptação da embarcação Madleen, que faz parte do grupo Flotilha da Liberdade, foi feita em águas internacionais que não estão sob a jurisdição de Israel. O Ministério das Relações Exteriores informou que manteve contato com o governo para garantir a integridade física de Ávila.
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"Desde a interceptação do veleiro Madleen por forças israelenses na madrugada de 9/6, em águas internacionais entre as costas da Palestina e do Egito, o Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada do Brasil em Tel Aviv, atuou de modo a garantir a segurança e a integridade física do brasileiro. Manteve, igualmente, contato frequente com seus familiares no Brasil, de modo a informá-los acerca do estado de saúde do brasileiro e das perspectivas de sua libertação e retorno", informou o Itamaraty em nota.
No aeroporto, em São Paulo, Thiago foi recebido pela esposa Lara Souza e por um grupo de manifestantes pró-palestina. Ele concedeu entrevista à jornalistas presentes e falou sobre a prisão em Israel. Durante o cárcere, Thiago fez greve de fome e foi levado para solitária.
Na quinta-feira (12/6) Israel confirmou a deportação de seis dos 12 integrantes da missão Flotilha da Liberdade. Quatro ativistas já tinham sido deportados imediatamente logo após a apreensão das Forças de Israel, entre eles, Greta Thunberg. Todos as pessoas que estavam na embarcação Madleen estão proibidas de entrar em Israel por um período de 100 anos.
"Outros seis ageiros do 'iate dos selfies', entre eles Rima Hassan, estão prestes a sair de Israel. Até logo e não se esqueçam de tirar um selfie antes de partir", escreveu o ministério em uma breve mensagem em inglês em sua conta X, acompanhada de várias fotos de ageiros, incluindo a deputada e Ávila, a bordo de um avião.
O Adalah, grupo de direitos humanos que representa legalmente alguns dos detidos, disse à AFP que os seis detidos, dois ses e cidadãos do Brasil, Alemanha, Países Baixos e Turquia, partiram de Israel. "Durante sua detenção, os voluntários foram alvo de maus-tratos, punições e tratamento agressivo, e dois foram colocados em confinamento solitário por algum tempo", acrescentou o grupo.
*Com informações da AFP
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