
Segunda pior defesa entre os 16 clubes da Série A1 do Brasileiro Feminino, o Real Brasília tem a dura missão de parar a artilheira da elite. Autora de 10 gols nesta edição, Amanda Gutierres puxa o bonde do Palmeiras para o duelo às 21h, no Bezerrão, no Gama.
A goleadora tem 12 jogos neste Brasileirão e só não balançou as redes de Real Bull Bragantino, Corinthians, Ferroviária, São Paulo e Cruzeiro. Ou seja, quando enfrentou adversários entre os oito primeiros do torneio, encontrou dificuldades.
Amanda receberá dicas de quem em um ado não tão distante salvou o Real do rebaixamento. A brasiliense Camilla Orlando é a voz da consciência das palestrinas desde 2023. "Fico muito feliz em estar representando Brasília em um clube tão grande como o Palmeiras. Jogar aqui (no DF) é uma alegria grande, me faz relembrar todo o meu caminho. Estar perto da minha família e dos amigos é gratificante", comenta a dona da prancheta.
Embora esteja do outro lado do confronto, Camilla Orlando segue torcendo pelo desenvolvimento do futebol feminino em Brasília. "Torço para que siga investindo em profissionais capacitados, fomentando e criando espaço para que as meninas da capital que amam futebol tenham em quem se inspirar. Isso também torna o jogo mais desafiador. Sei que elas lutarão, e a gente também dará nosso melhor", destaca.
O Real pode entrar na estatística da atacante. O time do DF é o 13º colocado na Série A1, com nove pontos de 36 disputados. A defesa está com o alerta ligado desde a primeira rodada, quando levou 8 x 2 diante do Corinthians. De lá para cá, a companhia treinada por Dedê Ramos tomou gols em todas as partidas. As Leoas iniciam a 13º jornada com o peso dos 31 sofridos, oito a menos do que o 3B da Amazônia.
Para a atacante Giovana, a pausa de 17 dias para a Data Fifa pode ajudar o Real. "Acredito que veio na hora certa para fortalecer nossa confiança e nos alinharmos mentalmente como grupo. É colocar em prática toda a evolução que tivemos", comenta. Os ingressos para o duelo no Gama são vendidos pela Bilheteria Digital e custam R$ 19,95 (meia-entrada).
*Estagiária sob a supervisão de Victor Parrini
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