O Irã lançou uma terceira onda de mísseis balísticos contra Israel dentro de um intervalo de menos de 12 horas. De acordo com o Exército de Israel, mais mísseis iranianos adentraram o território na madrugada deste sábado (14) — manhã de sábado, no horário israelense.
"Uma nova rodada de ataques Promessa Honesta 3", reportou a TV estatal israelense, em referência ao nome da operação militar iraniana contra Israel.
Ainda durante a madrugada, o Exército isralense emitiu um novo alerta para que a população buscasse abrigo em abrigos protegidos. "Há pouco tempo, sirenes soaram em várias áreas de Israel após a detecção de mísseis do Irã lançados contra o Estado de Israel", informou o Exército israelense no aplicativo Telegram às 4h40 locais (22h40 da sexta-feira em Brasília), e acrescentou que a Força Aérea estava "atuando para interceptar e atacar onde for necessário para eliminar a ameaça".
Durante a sexta-feira, Irã lançou um primeiro ataque contra cidades israelenses — com foco na capital Tel Aviv — no começo da noite no horário local, por volta das 14h no horário de Brasília. O segundo ataque ocorreu por volta de meia noite de sábado no horário de Israel — 19h em Brasília.
Perfil no X (antigo Twitter) que divulga atualizações sobre as Forças Armadas da República Islâmica do Irã anunciou, por volta das 15h20 (em Brasília; noite no Oriente Médio) o início da resposta armada aos ataques israelenses. “Chegamos”, diz a publicação, que exibe foto de fumaça entre prédios. “A Operação True Promise III já está em andamento.”
Imagens publicadas em seguida mostram bombas sendo lançadas sobre a capital de Israel, em chamas. “Posições de culto sionista em Tel Aviv foram destruídas”, informa a legenda, complementada por citação religiosa: “Não fostes vós que lançastes quando lançastes, mas foi Deus quem lançou”.
Ver essa foto no InstagramUma publicação compartilhada por Correio Braziliense (@correio.braziliense)
Retaliação 3h6eo
Os bombardeios são uma resposta ao grande ataque de Israel contra cidades iranianas na quinta-feira (12). Ao menos 50 mortes foram confirmadas após o ataque, incluindo a de Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária. O Irã prometeu vingança e vem cumprindo a ameaça com sucessivas ondas de mísseis.