
Pesquisa realizada este mês e divulgada nesta quinta-feira (12/6) pela Ipsos-Ipec mostra que 43% dos brasileiros avaliam o governo Lula como ruim ou péssimo. De acordo com a empresa de sondagem, o resultado é estável se comparado ao mês de março — 41% —, em que a avaliação negativa também superava a positiva. A istração federal a, portanto, por dificuldades no que diz respeito à melhora da popularidade em queda.
Além da maioria insatisfeita, 29% consideram o governo regular e 25% o consideram bom ou ótimo. Apesar disso, os números apresentam, em relação à última sondagem, leve diferença. Antes, os descontentes representavam 41% e os satisfeitos, 27%. Outros 2% não souberam ou não quiseram responder — 1% em março.
De acordo com a Ipsos-Ipec, apesar de a avaliação ter oscilado, desde março, entre a margem de erro da pesquisa — dois pontos percentuais para mais ou para menos —, este é o pior resultado obtido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em três mandatos.
Em alguns cortes da sondagem, a movimentação é mais visível. Os 37% de brasileiros de 45 a 59 anos cuja avaliação do governo era negativa subiram para 45%; e os moradores da região Norte e Centro-Oeste insatisfeitos com o comando de Lula, antes 43%, viraram 50%.
Além disso, são 50% também aqueles que, mesmo que não considerem a istração ruim ou péssima, acreditam que ela está pior do que esperavam. 28% acham que o comando está igual; e entre 19% e 20% avaliam ele como melhor do que as expectativas.
No mesmo sentido, 55% da população desaprova, contra 39% que aprova, a maneira de Lula governar o país. 58% dos cidadãos não confiam no chefe de Estado, enquanto 37% confiam.
Os principais índices positivos vêm daqueles que declaram ter votado em no político do PT em 2022 (53%), de moradores da região Nordeste (38%), de pessoas menos escolarizadas (36%), daqueles com renda de até um salário-mínimo (33%) e daqueles que se declaram católicos (32%). Os mais insatisfeitos, por sua vez, são os que votaram em Jair Bolsonaro (75%), os que têm renda mensal superior a cinco salários (59%), os mais instruídos (51%) e os evangélicos (50%).
Para gerar o resultado, foram ouvidas de forma presencial, entre os dias 5 e 9 de junho, 2 mil pessoas maiores de 16 anos moradoras de 132 cidades do Brasil. O nível de confiança é 95%.
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