
Da comédia ao drama, ando por narrativas documentais e romances inesquecíveis, as produções com protagonismo LGBTQIA+ merecem ainda mais destaque no mês do orgulho. Pensando nisso, reunimos 10 séries queer que celebram a diversidade, exploram questões de identidade e afeto, e prometem conquistar o público com enredos envolventes e personagens memoráveis. Confira!
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Heartstopper
Conquistando o coração dos telespectadores de uma maneira diferente, Heartstopper conta a história de amor de dois adolescentes britânicos que ainda estão se descobrindo. Disponível na Netflix, a série se destaca das demais referências LGBTQIA+ por representações positivas de identidades de gênero e sexualidade.
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Queer as a Folk
Essa série mudou a forma como as histórias LGBT eram contadas na televisão. Em um período em que a representação LGBTQIA+ na mídia mainstream era escassa, estereotipada ou tratada como tabu, a série lançada em 2000, ousou mostrar a vida de pessoas gays e lésbicas com uma honestidade e profundidade inéditas. Ela abordou temas como a descoberta da sexualidade, o "sair do armário", a Aids, o ativismo, a homofobia, a construção de famílias não-tradicionais, e a busca por amor e felicidade, tudo isso com cenas de sexo bem encaixadas nos roteiros e diálogos francos.
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Pose
Ambientada nas décadas de 1980 e 1990, a série oferece um olhar profundo e vibrante sobre a cultura ballroom, a cena social e literária do centro da cidade e a crise da AIDS. Ela segue um grupo de pessoas marginalizadas – em sua maioria pretas, latinas e LGBTQIAP+ – que encontram acolhimento e um senso de família nas houses, grupos de apoio e competição que formam o coração da cultura ballroom. Acompanhamos esses personagens na busca por seus sonhos, enquanto enfrentam desafios sociais e conflitos internos. Um ponto notável é que a série tem o maior elenco de pessoas transgêneros na produção, tanto à frente das câmeras quanto nos bastidores
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Sex Education
Com um elenco diverso e histórias honestas, a série Sex Education aborda sexualidade, identidade e afetos de forma aberta e educativa. A trama se desenvolve quando Otis Milburn, o personagem principal e filho de uma terapeuta sexual, Jean Milburn, decide iniciar uma clínica de terapia sexual clandestina na escola. De maneira muito real, crua e franca, mas ao mesmo tempo cômica e sensível, a série trata de temas pertinentes à sexualidade na adolescência e, claro, sobre a jornada de autodescoberta e aceitação de si mesmo, com um foco especial na diversidade de orientações sexuais e identidades de gênero.
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The L Word
The L Word foi um divisor de águas para mulheres lésbicas e queer. Lançada em 2004, essa série dramática acompanha a vida de um grupo de mulheres da comunidade LGBTQIA+ em Los Angeles. Ao longo das seis temporadas, a série aborda temas como relacionamentos, casamento, maternidade, saúde, o processo de "sair do armário", carreira, fidelidade e diversos outros tópicos que demonstram a riqueza de experiências dentro da comunidade.
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Veneno
Lançada em 2020, a obra narra a vida de Cristina Ortiz Rodríguez, mais conhecida como "La Veneno". Ela foi uma das primeiras mulheres transgênero a alcançar notoriedade na televisão e a se tornar um símbolo para a comunidade LGBTQIA+. A série aborda temas complexos e essenciais como a transfobia, a marginalização, a prostituição, a luta por aceitação e direitos, autodescoberta, amor e resiliência. Veneno é um retrato cru e honesto dos desafios enfrentados por pessoas trans em uma época de pouca visibilidade e muito preconceito, mas também celebra a força, o humor e o carisma de Cristina, que, apesar de tudo, sempre buscou viver sua verdade.
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It's a Sin
A minissérie britânica It's a Sin, lançada em 2021, é ambientada entre as décadas de 1980 e 1991. A trama oferece um retrato comovente da vida de um grupo de jovens gays e seus amigos durante a devastadora crise do HIV/AIDS no Reino Unido. A série acompanha os sonhos desses jovens e, ao mesmo tempo, revela como o vírus afetou profundamente a comunidade gay, mostrando o impacto devastador da doença. A narrativa aborda temas como homofobia, desinformação, medo, estigma e a negligência governamental da época.
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Will & Grace
Amplamente reconhecida por seu humor rápido e inteligente, diálogos afiados e a química impecável entre o elenco, Will & Grace foi pioneira na televisão aberta dos EUA por trazer personagens gays para o centro de uma sitcom de grande sucesso, normalizando a presença e a vida de pessoas LGBTQIA+ para um público amplo em um período em que a representatividade era muito limitada. A série abordou temas como relacionamentos, amizade, carreira, envelhecimento, e, claro, a vida gay, a saída do armário, o preconceito e a aceitação, sempre com um olhar cômico e, por vezes, tocante.
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Transparent
Lançada em 2014, Transparent é uma aclamada série da Amazon que revolucionou a forma como a televisão aborda a identidade de gênero. A trama se concentra em Maura Pfefferman, uma professora aposentada que, aos 70 anos, revela à sua disfuncional família que é uma mulher trans. A série explora as complexas reações de seus filhos e ex-esposa, enquanto todos embarcam em suas próprias jornadas de autodescoberta. Com um elenco talentoso, Transparent mergulha em temas como transfobia, sexualidade, família e a busca por autenticidade, oferecendo um retrato sensível e, por vezes, cômico, das nuances da vida LGBTQIA+ e suas intersecções com a dinâmica familiar.
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Manhãs de Setembro
Manhãs de Setembro traz a cantora Liniker no papel principal. A obra se propõe a contar a história de Cassandra, uma mulher preta trans que ganha a vida como motogirl e tem o sonho de se tornar uma grande cantora. Além dos conflitos internos e as vitórias de alcançar os objetivos, a vida da personagem muda completamente quando descobre que tem um filho, fruto de uma relação com Leide, uma antiga ex-namorada.